domingo, 29 de março de 2009

Fase Biscuit










Essa fase foi bem curta, diga-se de passagem. Aconteceu quase que por obrigação em 2005, quando estava realizando os preparativos para o meu casamento e queria os tais noivinhos em cima do bolo. Procurando na net, me apaixonei por uns lindinhos daquele Precious Moments, porém custava os olhos da cara e, já endividada por flores, rendas, buffet, etc., resolvi não surtar de vez comprando os tais noivinhos. Empreendi minha caçada por aqui mesmo. Fui a feira específicas no setor casamentos e em uma delas, conheci uma pessoa que fazia os tais noivinhos e estava expondo na feira. O trabalho dela era até legal, porém não gostei de alguns detalhes e ela não parecia disposta a fazer as mudanças que eu queria. Putz! Como sou adepta do "se quer bem feito faça você mesma", fui estudar o "causo". Comprei estecas, tintas, rolo para massas, cortadores e parti para a ação. Só não me arrisquei a fazer a massa porque havia me informado de que é difícil dar o ponto correto, então comprei a massa pronta numa loja de artesanatos. Deu trabalho, mas o resultado foi legal e, o melhor de tudo é que tinha um toque pessoal e exclusivo no meu casamento!

Produção do Sábado









Como sábado é dia de folga, dá para aproveitar e inventar ou reinventar projetos crafts. Tenho um kit de costura para viagem em tecido e feltro, feito há muitos anos pela minha mãe. Ela me incumbiu de fazer outros para as minhas irmãs e um para ela. Desde então, ele ronda minha mente. Só que eu queria fazer algo diferente, usando a versatilidade do e.v.a.. Então, neste sábado surgiu a idéia de colocar mãos à obra e ele ficou assim:

Trabalhinho de Aprendiz




Esse foi meu primeiro trabalho em ponto cruz ( o das maçãzinhas). Até que não ficou ruim. Morro de ciúmes dele e só usei uma vez! Acho que vou guardá-lo para a posteridade ( rsrsrsrsrs)!!!

sábado, 28 de março de 2009

Porque hoje é sábado!


Dia de folga, bom para descansar e fazer o que a gente gosta.

sábado, 21 de março de 2009

Mulher de Fases

Acho que sou de fases . Mais ou menos como a Lua e não falando de período "monstrual" ou algo assim, pelo menos não só isso, mas que tem lá suas influências, isso tem!
Digo fases de interesse mesmo. Faço mil coisas ao mesmo tempo e, às vezes, não quero fazer nada! Tem a fase de cada um dos artesanatos que já me arrisquei a fazer: fase do tricô, fase do tapete de barbante, fase das bijous, fase das costuras, fase do ponto cruz, fase do biscuit, fase do chinelo bordado, fase da customização, fase das receitas (essa bem rara,rsrsrsrs),e fase de ficar na net. Pois é...E tem a fase de ficar de bobeira. Por isso, quando ficar muito tempo sem postar, pode crer, estou noutra fase...

domingo, 8 de março de 2009

paixão à primeira vista



Ponto cruz realmente é uma arte fascinante. Este foi meu segundo trabalho. Na verdade só aprendi a bordar ponto cruz quando bati o olho nesta figura em uma revista e não sosseguei até que chegasse um final de semana prolongado; catei minha irmã mais nova e a obriguei (praticamente!) a me ensinar o tal do ponto cruz. Porém, como primeiro trabalho, tive que aceitar um outro desenho mais fácil que a minha teacher avaliou que seria melhor para treinar uma aluna iniciante, af! Tudo bem, aceitei fazer as maçãzinhas primeiro, e não via a hora de terminar para pegar este daqui. Qual não foi minha surpresa ao perceber a dificuldade de avaliar o desenho, em que altura do risco é melhor começar e etc. Sorte que o final de semana era prolongado e eu podia contar com a teacher para ajudar a pensar o melhor caminho a percorrer. Achei que nunca seria capaz de fazer isso sozinha, porém hoje confesso que me saio bem, e esse tal exercício deve ser muito bom para os neurônios!

Bolsa fat bottom



Tentativa de uma fat bottom bag...crochê com aplique de flor e alças plásticas.

bolsa reformada


Essa bolsa foi uma "reforma". Ela foi um brinde recebido, mas tinha uma "carinha' muito de carregação, então ninguém queria usá-la. Minha irmã me deu na condição de eu usar ou passar para a frente. Peguei a danada e, inspirada na bolsa de uma amiga, tirei a aba que ela tinha, coloquei ímãs de fechamento, galão e fiz esse penduricalho.

bolsa fuxico


Essa bolsa foi um dos primeiros trabahos. Fiz após conhecer a técnica do fuxico numa reportagem de TV. Elegi a malha por não ter o problema de desfiar, comprei retalhos por quilo em uma malharia e fui fazendo os fuxicos sem saber ao certo o que faria com eles. Pensei em uma bolsa mas não queria fazer forro para ela, desta forma, uni os fuxicos com pontinhos bem apertados para ficar fechadinho e completei com uma alça pequena. O resultado: uma bolsa de mão em tons de azul...

Como tudo começou

Lembro- me de, quando criança, ter aprendido pegar em linha e agulha com a vizinha de minha mãe, que era costureira. Para me distrair enquanto minha mãe estava em uma reunião de trabalho, ela me ensinou a fazer bugalhas (ou cinco marias, como alguns preferem), e essa brincadeira me acompanhou por muito tempo.
Após alguns anos, minha mãe me iniciou no crochê, com a tradicional correntinha, com as quais eu fazia colares e pulseiras, para mais tarde fazer toalhinhas para as bonecas , comprando novelinhos mesclados com o dinheiro que meu avô dava para o doce e o sorvete.
Vieram as roupinhas para bonecas com retalhos mal emendados, também . Tricô, também aprendi com minha mãe e com minha irmã mais velha, chamada até hoje de teacher nesta arte; no início era só alegria , até eu querer fazer uma peça, e não só amostrinhas... Lã azul royal, agulhas brancas e um pulôver pela frente - quanto xingar, a pressa era tanta, o trabaho não rendia, eu perdia pontos e tinha que recorrer a teacher inúmeras vezes...até que terminei finalmente e passei a exibi-lo como a um troféu. Fiquei de mal do tricô por um tempo.
Já adolescente eu e minhas irmãs começamos a nos interessar pela moda da época, em que figuravam os aventaizinhos de viscose estampada usados com uma blusinha por baixo. Insistimos para nossa mãe fazer para nós, já que ela tinha conhecimentos em costura adquiridos na época em que era solteira. Baseando-se em um modelo emprestado e resgatando seus apetrechos de costura, ela deu início a essa empreitada e consegui resultados surpreendentes! E não parou por aí. Usando revistas de moda e moldes prontos, deu início a uma produção incrível, que começou com um nível fácil e chegou a incluir vestidos sofisticados para a minha formatura do colegial. Eu e minha irmã mais velha colaborávamos encontrando o risco na folha de molde, fazendo o processo de tirá-lo em folha de seda, recortá-lo, e entregar a nossa mãe cortá-lo no tecido, para logo depois, de volta as nossas mãos, montarmos a peça com alfinetes e alinhavarmos para uma prova, quando seriam feitos os ajustes necessários. Foi nessa época que me familiarizei com termos como margem de costura, pence, ourela do tecido,chulear...
Com o tempo, fui estudar fora, minha mãe muito atarefada, e as costuras foram escasseando...fiquei um tempão sem fazer qualquer tipo de manualidades. Me formei, voltei, e o interesse foi voltando...Fiz tricô, fuxico, customização, crochê, aprendi ponto cruz com a irmã mais nova, biscuit, bordei chinelo, feltro...casei, comprei uma máquina de costura pra mim e continuo querendo mais, sem esquecer onde tudo começou, memórias afetivas da infãncia e adolescência!